Kuro Obi José Augusto Gonçalves

Peço desculpas aos alunos, pais e todos karateca que acompanham meu blog por essa ausência nesses últimos meses, mas estou de volta e com muita motivação para continuar postando matérias diversificadas para os velhos e novos karatecas. Desde já desejo um feliz ano novo, e bora lá!

A primeira postagem do ano é o texto do mais novo Kuro Obi da Garras do Tigre, José Augusto Gonçalves, um dos requisitos para ser aprovado na prova da FKIG!  

Karatê-Do na minha vida

Em meados do ano de 2011, no mês de janeiro, andando pelas ruas da cidade de Ouvidor/Goiás me deparei com dois atletas de Kimono treinando em um bosque da cidade. Logo já fui me aproximando para ver do que se tratava. Quando parei para olhar direito, eu reconheci um dos atletas, e já fui logo perguntando o que eles estavam fazendo. Ele respondeu: estamos treinando Karatê! E eles me convidarão vamos treinar também? Por eu conhecê-lo e ter aptidão em querer e já ter praticado a luta antes disse sim vamos lá.

No começo tudo parecia ser tão fácil mais tudo estaria por vir e tudo poderia acontecer tinha um professor um quanto desafiador, gostava que tudo e todos realizarem todos os movimento com êxito e dedicação. Muitas da vezes expondo muito a integridade física dos alunos, no entanto muitas das vezes muitos se machucavam mais sempre como alunos determinados e persistente sempre seguindo em frente. 

Assim se passaram 3 semanas, éramos 5 alunos: e apesar das dificuldades, por eu ter gostado muito comecei a chamar meus amigos para treinar também. Primeiro chamei o Iury Santana; depois o Iury chamou mais 2 amigos, e eu acabei chamando mais amigos... No fim formamos uma turma de 12 alunos e iniciou-se o treino.

Treinamos durante um mês, então começamos a aprender o primeiro Kata: Heian Shodan. Por todos nós termos dificuldades o professor adotou uma forma de correção de base que era um pedaço de madeira apelidando-o de “Chico”. Se alguém fizesse errado a base “pau comia na canela”! Se rissem uns dos outros “paulada na canela” também! Fomos nessa luta toda, com nosso corpo e com as dores que eram inúmeras... E foi assim que aprendemos o Heian Shoda. Que significa primeiro caminho da paz e harmonia e um dos primeiros katas pra que você possa iniciar o aprendizado dos seguintes e demais Kata

Certo dia os alunos mais velhos conversando entre eles atrás de um outro professor que seria então seria o Sensei Luiz Antônio Bussola, faixa preta 3º Dan. O Sensei Bussola foi até a Academia de Ouvidor e iniciou-se ali um futuro brilhante e promissor para o nosso Karatê.

Já logo após a primeira aula Sensei Luiz Antonio Bussola levou também seu filho Bruno Vicentini Bussola faixa preta e por aí seguimos em frente em uma nova jornada. Iniciando assim um novo começo dentro do Karatê-do essa mudança foi de estrema importância para nossa evolução.

Muitos se desviaram do caminho do Karatê-do e tomaram outros rumos na vida, restando então Iury e eu, da primeira turma de Karatê de Ouvidor. o tempo se passando, mudamos o local da Academia, fomos para nossa primeira competição com Sensei Bussola e obtivemos ótimos resultados! No primeiro em pacto ficamos fascinados em ver a grandiosidade do Karatê já vendo o Karatê com outros olhos.

Buscamos e seguindo treinado nunca nos desviando do caminho do Karatê-do sempre aproveitando ao máximo as aulas para nos tornar exemplo de alunos e exemplo de faixas pretas para nossos Kohai, e que posamos nos tornar um ponto de equilíbrio e inspiração e contribuir para o crescimento do Karatê-do. Como eu sempre busquei inspiração nos alunos mais velhos, ou seja, os Sempai. Hoje sou 1ºkyu faixa marrom e estou escrevendo essa redação em busca do meu objetivo que se tornar um faixa preta. Essa é uma parte da minha biografia do Karatê e uma grade parte da minha trajetória que não ira terminar aqui.

Queria agradecer ao Sensei Luiz Antonio Bussola e ao Sensei Bruno por tanto amor e carinho por essa arte fantástica que é o Karatê Shotokan que não envolve um simples movimento e sim uma vida inteira.