sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

KURO OBI - DOUGLAS VICENTINI BUSSOLA


O Karatê na minha vida

Douglas Vicentini Bussola

É pra eu falar desde o começo de tudo o que eu fui aprendendo? Tudo bem, vou contar! Meu pai recebeu uma oferta de dar treino de Karatê, então ele até meio que empolgou e foi dar aula. As aula eram em Ouvidor/GO então eu sempre ia com ele e minha mãe ia também, ela sempre ia dando uns empurrões para ver se eu treinava até que eu empolguei e fui treinar e fiz um monte de amigos.
Se passaram 3 ou 4 anos, não me lembro muito bem, entrou um amigo meu para fazer karatê comigo ele também animou de continuar então decidi não mudar de faixa até ele me alcançar, e fiz isso mesmo. Hoje somos faixas marrons também somos melhores amigos do mundo.
Uma coisa que o karatê me mudou e mudou minha vida foi na parte de disciplina e respeito, pois quando eu era menor, eu era muito bagunceiro até hoje eu sou assim só que hoje eu sou mais comportado e tenho mais respeito com os mais velhos e mais novos. Na minha cabeça, eu não meu importo se a pessoa é mais velha ou mais nova do que eu, eu sempre vou ter o mesmo nível de respeito com todos ao meu redor.
No final deste ano, que já estamos perto de dezembro eu estou me dedicando cada vez mais desde de que me tornei faixa marrom, me dedico cada dia mais um pouco, mesmo se eu estiver morrendo de canseira eu vou treinar e treinar cada vez mais forte. Posso estar morrendo de sede, mas eu ainda não vou parar de treinar porque tenho um objetivo que é ter um corpo calmo e uma mente racional para que eu não perca o meu controle psicológico em qualquer circunstância.
Meu incentivo de treino foi mais familiar mesmo, vendo meu irmão treinando, meu pai também treinando, e minha mãe falando até para eu treinar então falei pra mim mesmo que eu iria superar meu irmão.
Então comecei a treinar a partir de 2011 e estou treinando até hoje e não penso em parar tão cedo por ainda não ter alcançado meu objetivo.
Treino no Dojô Garras do Tigre em Catalão junto com minha família que treina unida. Sempre quando tem campeonatos, eu pergunto para meu pai se posso ajudar eles na arbitragem ou na mesa de pontos, e de vez em quando meu pai e meu Shihan me deixa arbitrar ou na mesa de pontos. E ainda não me esqueci do meu objetivo que é superar meu irmão, mas estou aprendendo que para isso preciso superar a mim mesmo cada dia.

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