Do Facebook:
*Análise do último evento que participei...
‘Ruim’ (Definição pelo www.dicio.com.br) - (Etm.
do latim: ruinu): Mau ou perverso; que não possui nem expressa sentimentos bons;
que pratica atos de maldade. De péssima qualidade. Prejudicial, que ocasiona
danos, em que há prejuízos. Estragado, que não pode ser consumido, cujo gosto
não é bom. Cujo funcionamento está prejudicado, que não funciona corretamente.
Inadequado, que não alcança os efeitos esperados. Desagradável, que causa uma
sensação de descontentamento, que não é agradável.
‘Tendenciosa’ (Definição
pelo www.dicio.com.br) -
(adj. - Etm. tendência + oso): Que demonstra uma tendência ou objetivo de
prejudicar; em que há segundas intenções. Que tende a ser parcial e
preconceituoso, argumento tendencioso.
‘Regulamento’ (Definição
por www.dicio.com.br)
– (s.m. Ato ou efeito de regular): Estatuto, instrução que prescreve o que se
deve fazer. Conjunto de prescrições que determinam a conduta em qualquer
circunstância. Conjunto de regras para qualquer instituição ou corpo coletivo.
Conjunto de disposições governamentais que contém normas para execução de uma
lei, decreto. Ato de determinar, de regular em geral: regulamento de um
negócio.
As definições acima são apenas
para esclarecer quais os significados de tais palavras, caso alguém que
porventura venha a ler este artigo não compreenda.
Comparado a um paciente
diagnosticado com câncer, na UTI de um hospital omisso, sem médicos preparados
para atendê-lo (tais “médicos” que o são, simplesmente são excluídos e
esquecidos por conta de interesses escusos), e já respirando com a ajuda de
aparelhos. Assim é a arbitragem do Karate Goiano. Me restringirei a abordar
somente este assunto para não “tocar em feridas” mais profundas, como exames,
eventos, estatutos, regras e demais benfeitorias escancaradas. É deprimente a
incompetência técnica. Seria cômico, se não fosse tão agonizante e frustrante.
RUIM E TENDENCIOSA. Se estes adjetivos não forem adequados para exprimir, julgo
que são, no mínimo, generosos.
Antes que alguém venha a
comentar: “você diz isto porque não ganhou nada”. Aqui vai minha resposta.
Estou acima do peso e não treinei o suficiente para obter êxito sobre meus
colegas de tatame. Em primeiro lugar, sou ‘Karateca’. Estou em busca do
caminho. Pratico a filosofia do Karate, em minha arte e em minha vida, e não
apenas como exercício físico ou como “atleta”. É impossível tipificar esta arte
como Karate nos eventos e esquecer os preceitos básicos de Gichin Funakoshi, os
quais se inquirirmos a maioria dos que se dizem karatecas neste estado e nesta
federação, muitos deles não saberiam nos dizer qual é o Dojo Kun!
O Karate tem como base a
filosofia do Budo japonês. Através de muito trabalho e dedicação, ele busca a
formação do caráter de seu praticante e o aprimoramento da sua personalidade.
Cada pessoa pode ter objetivos diferentes ao optar pela prática do Karate, que
devem ser respeitados. Cada um deverá ter a oportunidade de atingir suas metas,
sejam elas tornar-se forte e saudável, obter autoconfiança e equilíbrio
interior ou mesmo dominar técnicas de defesa pessoal. Contudo, não deve o
praticante fugir do real objetivo da arte. Aquele que só pensa em si mesmo, e
quiser dominar técnicas de Karate somente para utilizá-las numa luta, não está
qualificado para aprendê-lo, afinal, o Karate não é somente a aquisição de
certas habilidades defensivas, mas também o domínio da arte de ser um membro da
sociedade bom e honesto. Integridade, humildade e autocontrole. O mais
ultrajante pra mim, é que esta definição não deveria ser novidade para nenhum
karateca!
Longe de mim, em minha reles
insignificância, lograr os méritos daqueles que obtiveram seu lugar ao sol, ou
seja, subiram ao pódio. Pelo contrário, penso que estes que se esforçaram
duramente, treino após treino, anos a fio, e são os grandes protagonistas de
seus triunfos. E mais, isso é o grande incentivador para mim e para as novas
gerações de karatecas, que os vêem e se espelham neles. No entanto, penso que
um regulamento de arbitragem foi escrito, assim como o estatuto de uma
federação, e está em vigor para garantir, sobremaneira, a integridade física de
seus atletas, bem como garantir condições mínimas de competitividade entre
eles. Porém o seu cumprimento não tem sido observado ultimamente, ao menos por
mim não!
Observo que está se tornando um
organismo pessoal, e não estatutário. Com o objetivo de se obter algum tipo de
favorecimento particular. Aliás, tenho uma sugestão. Já que existem prepostos,
façamos da seguinte forma: vamos rasgar o regulamento, evitar os eventos e ver
quem ganha na moeda. É melhor, mais barato e a gente ainda da uma “emoçãozinha”
pra ver de que lado a moeda cai. Sejamos racionais. Organizar o evento,
procurar políticos, angariar patrocínio... Poxa, vai me falar que isso não
“estressa”. De outro lado, os Sensei’s fazem seus alunos treinarem fortemente
antes dos eventos, o próprio karateca se cobra excessivamente, percorrerem
grandes distâncias (que além de caro é desgastante) para assistir a este circo,
formado e endossado por aqueles que deveriam não permitir que isso acontecesse.
Mas fazer o quê? Como cobrar algo de alguém que não sabe o que está fazendo?
Utopia pensar que as competições
de Karate eram, logicamente, para testar a evolução da prática da arte pelas
diferentes escolas que compõe a federação assim como para medir sua eficiência,
mas, sobretudo, para confraternizar, trocar experiência e promover o encontro
dos indivíduos que estão em busca do “caminho”. Pergunto: é isto que se observa
nas competições atualmente? Na verdade, não tem-se fórmula mágica para
solucionar este problema. O primeiro passo é nos voltarmos para a essência do
Karatê-Do. Embutir em todos os nossos praticantes, do mais graduado faixa
preta, ao mais novo faixa branca, como esforçar para formar o caráter, como
criar intuito de esforço, como conter o espírito de agressão. Como isso,
respeitaremos acima de tudo e continuaremos no caminho da razão. E por último,
começar a nos prepararmos, tecnicamente para as competições. E fazer com que
somente este, SEM INTERESSES PARTICULARES, participem das arbitragens nas
competições. Ou seja, nada mais que fazer valer o nosso REGULAMENTO.
É melhor que cada um dê a sua
contribuição, assim como nosso eleitos perante a federação comecem a tratar
este “câncer”, antes que esta doença se alastre e infecte outros membros deste
corpo, pois quando as consequências desta cura forem irreversíveis e
irreparáveis ou este organismo virará um vegetal, ou infelizmente irá falecer.
De um Karateca, Chairo Obi, Aspirante a Kuro Obi, Indignado!
*João Renato
Oss
ResponderExcluirOss
ResponderExcluirE-X-C-E-L-E-N-T-E!!!
ResponderExcluirFalou tudo o que eu tenho dito desde as primeiras competições, por tudo que tenho presenciado (e sofrido!).
Cadê a dimensão formativa da competição?? Isto é educativo??
Bem... meus protestos ainda não valeram... talvez por eu simplesmente não ser uma "atleta"...
MEU KARATÊ NÃO É ESPORTE! MEU KARATÊ É MODO DE VIDA!...
Oss...